Construção
social
Todos nós passamos por um crescimento
moral e espiritual dentro do Rotary,
a partir da primeira contribuição
à Fundação Rotária.
Esta contribuição é
a mais difícil e a mais importante.
É como um rito de passagem
a um grau superior, que acende a descoberta
de que aquele ato pode levar a luz
para um cego, como também pode
ser o resgate de um gesto de gratidão
pelo Brasil sem a pólio, ou
pela alegria de ter como amigos gente
que se distingue pela roda denteada
da ação ética.
A
segunda contribuição
é mais fácil que a primeira
e assim sucessivamente, porque cada
uma delas é um ensejo para
homenagear pessoas queridas da família
ou da sociedade.
Vemos
aqui o gesto tendo também o
papel de construção
social, pois ao distinguir filho,
nora, cônjuge ou neto estamos
resgatando a integridade da mais importante
célula da sociedade que é
a família.
A fidelização à
Fundação Rotária
não é uma mera arrecadação
de fundos mas, sim, a realização
do amor que já foi oficializado
com a expressão “Dar
de Si Antes de Pensar em Si”.
A contribuição tem que
ser vista pelo seu resultado e não
pelo dinheiro em si mesmo.
Lemos, recentemente, um excelente
livro intitulado “O espírito
do sucesso”, escrito pelo gênio
literário José Augusto
Bezerra, EGD, distrito 4490, que diz:
“Em uma das margens está
o sonho e na outra, a realidade. A
nau que traz a realidade para o encontro
do sonho é o amor. Nos grandes
sonhos, a nau do amor se transforma
em paixão. Se tirássemos
a paixão da história,
nenhum projeto humano se tornaria
vida.”